terça-feira, 26 de abril de 2011
os planetas
O nosso sistema solar tem 9 planetas identificados pelas observações astronómicas clássicas como corpos luminosos que apresentam movimento em relação às estrelas fixas e que se deslocam 'em bloco' no firmamento em função dos movimentos de rotação e translação da Terra. Os diferentes planetas têm muitas características que os distinguem e cada um deles é um mundo exótico que merece ser observado em particular. A análise destas diferentes características permitirá também melhorar a nossa compreensão da história do sistema solar
O nosso sistema solar tem 9 planetas identificados pelas observações astronómicas clássicas como corpos luminosos que apresentam movimento em relação às estrelas fixas e que se deslocam 'em bloco' no firmamento em função dos movimentos de rotação e translação da Terra. Os diferentes planetas têm muitas características que os distinguem e cada um deles é um mundo exótico que merece ser observado em particular. A análise destas diferentes características permitirá também melhorar a nossa compreensão da história do sistema solar
Dados da Terra
Marte, depois da Terra, é o planeta mais fácil de estudar.
A massa de Júpiter é duas vezes e meia a massa combinada de todos os outros corpos do sistema solar à excepção do Sol.
Saturno é dos planetas mais bonitos e populares do sistema solar. Apesar de todos os planetas jovianos possuírem anéis, nenhum os possuí como Saturno; tem uma órbita quase duas vezes maior que Júpiter embora pelo seu grande tamanho (é o segundo maior planeta do sistema solar) apareça no céu como uma estrela brilhante. De facto, é bem visível no céu, sendo o planeta mais longínquo conhecido na antiguidade. Demora quase 30 anos a completar uma volta ao Sol e, tal como Júpiter, o seu período de rotação interno é ligeiramente superior ao seu período equatorial. Quando olhamos para Saturno as primeiras perguntas que nos vêm à cabeça são: O que são aqueles anéis? De que são feitos? Porque é que Saturno os tem? As respostas a estas perguntas têm sido dadas ao longo dos últimos 3 séculos quer através das observações dos astrónomos, quer, mais recentemente, através das missões que visitaram o sistema saturniano e de simulações computacionais. No entanto, ainda não se sabe bem porque é que Saturno ganhou anéis compostos tão complexos. Para todos os efeitos, são sobretudo evidência da riqueza dinâmica que pode ter origem na interacção gravítica, neste caso entre Saturno, as suas luas e os pequenos corpos que constituem os anéis.
Plutão foi descoberto em 1930. É o planeta mais pequeno do sistema solar e o que tem a órbita de maior excentricidade, tão excêntrica que, periodicamente, se encontra mais próximo do Sol do que Neptuno, figura da direita. Demora 248.60 anos a completar uma volta ao Sol, e o plano da sua órbita faz um ângulo invulgarmente grande, de 17º, com o plano da eclíptica.
Pouco se sabe sobre Plutão uma vez que, para além de ser o planeta mais pequeno do sistema solar (é mesmo mais pequeno que a Lua) e o mais longínquo, é o único que não foi visitado por nenhuma missão espacial
Ângulo entre Vénus, Terra e Sol, quando Vénus está exactamente iluminado pela metade.
Vénus é o segundo planeta mais próximo do Sol e o planeta mais próximo da Terra. As perguntas intrigantes que este planeta "gémeo" da Terra nos coloca começam com o seu movimento de rotação própria. Uma rotação completa sobre si mesmo demora 243.01 dias, o que é um período invulgarmente longo. Além disso, enquanto que a maior parte dos planetas rodam sobre si próprios no mesmo sentido, Vénus é uma das excepções. Tal como Urano e Plutão, a sua rotação é retrógrada, o que significa que em Vénus o Sol nasce a este e põe-se a oeste. Durante muito tempo não se tinha a certeza porque é que existiam estas excepções, uma vez que a maior parte dos corpos no sistema solar, mesmo os satélites dos vários planetas, rodam no mesmo sentido, 'herdado' do movimento de rotação da nuvem primordial, no entanto, estudos dinâmicos recentes da obliquidade dos planetas podem explicar a rotação anómala de Vénus.
gabi
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